
Nesta quarta-feira (16), o governador Marcos Rocha anunciou a suspensão imediata do processo de privatização do Hospital João Paulo II, principal unidade de urgência e emergência de Rondônia. A decisão veio após uma reunião com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Wilber Coimbra, que apontou irregularidades no processo de contratação, destacando a necessidade de maior transparência e respeito à legalidade.
O contrato, que previa um valor de R$ 500 milhões por ano, gerou forte repercussão negativa, mobilizando servidores, parlamentares e a população, que protestaram contra a possível terceirização. A Controladoria Geral do Estado (CGE) também pediu a suspensão do processo após identificar indícios de irregularidades, reforçando a importância de um planejamento adequado e do interesse público.
O recuo do governo é visto como uma vitória da pressão popular, da atuação dos órgãos de controle e do jornalismo independente, que alertaram sobre os riscos da medida. Agora, o Executivo estadual deverá reavaliar o projeto antes de qualquer nova decisão sobre o futuro do hospital.
🔴 O que isso significa?
- Suspensão imediata da privatização do JPII.
- TCE e CGE identificaram falhas no processo.
- Pressão de servidores e população foi decisiva.
- Contrato de R$ 500 milhões/ano está temporariamente cancelado.
A sociedade aguarda agora os próximos passos do governo, que prometeu mais diálogo antes de retomar qualquer discussão sobre a gestão do hospital.