
Edelvânia Wirganovicz, de 51 anos, uma das condenadas pelo assassinato do menino Bernardo Boldrini em 2014, foi encontrada morta nesta terça-feira (22) no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. De acordo com a Polícia Penal, a principal hipótese é de suicídio por enforcamento.
Detalhes do caso
- Circunstâncias: Edelvânia foi localizada sem vida em sua cela, onde cumpria pena no regime semiaberto.
- Investigação: A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário, a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) apuram as causas da morte.
- Histórico: Condenada em 2019 a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, ela havia progredido para o semiaberto em 2022, mas teve a prisão domiciliar revogada em fevereiro de 2025.
O crime que chocou o Brasil
Edelvânia era amiga de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, e foi uma das quatro pessoas condenadas pelo assassinato do menino de 11 anos, ocorrido em abril de 2014, em Três Passos (RS).
- O crime: Bernardo foi morto com uma superdosagem de sedativos aplicada pela madrasta. Seu corpo foi encontrado 10 dias depois, enterrado às margens de um rio em Frederico Westphalen.
- Participação de Edelvânia: Ela admitiu ter ajudado a ocultar o corpo e indicou o local do enterro à polícia. Segundo o Ministério Público, teria recebido R$ 6.000 e a promessa de ajuda financeira para participar do crime.
Situação dos outros condenados
- Graciele Ugulini (madrasta): 34 anos e 7 meses de prisão; cumpre pena no semiaberto.
- Leandro Boldrini (pai da vítima): 31 anos e 8 meses de prisão; teve registro profissional cassado em 2025.
- Evandro Wirganovicz (irmão de Edelvânia): 9 anos e 6 meses de prisão; pena extinta em 2024.
Investigação em andamento
Apesar da suspeita inicial de suicídio, os laudos periciais devem confirmar as circunstâncias exatas da morte. O caso continua sob análise das autoridades.